Sarampo, poliomelite: golpistas estão criando surtos de doenças pelo Brasil

Há um conjunto de doenças que são caracterizadas como “pobres”, porque sua prevenção e até sua erradicação custa barato e há tecnologia disponível para isso, no caso, vacinação eficaz e barata.

Tanto o Sarampo quanto a Poliomielite enquadram-se nessa categoria, doenças de pobres, de países pobres. No Brasil, os últimos casos de sarampo teriam ocorrido no ano 2000. Depois disso, todas as incidências teriam sido importadas, trazidas de outros países. A pólio teve seu último registro em 1983, no Rio Grande (RS) e, no Nordeste, em 1989, na cidade de Souza (PB).

O Brasil já alcança quase 40 anos de campanhas nacionais de vacinação contra a poliomielite e quase 30 sem ocorrência da doença.  As campanhas contra o sarampo ultrapassam 25 anos e quase 15 anos do recebimento do Certificado da Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovírus Selvagem.

No entanto, no Brasil do Golpe, estamos voltando a ter surtos dessas doenças de pobre. Elas têm voltado à ordem do dia junto com o empobrecimento da população e o descaso absoluto do desgoverno golpista com a saúde dos mais pobres.

O Brasil se reaproxima de países como a Nigéria, Afeganistão, Paquistão e teme-se novos surtos de poliomielite. Já em 2016, a taxa de vacinação contra a pólio foi a menor em 12 anos, um descaso absoluto.

A mesma coisa em relação ao sarampo. Em 2016, o continente americano foi o primeiro do mundo a receber o certificado da Organização Pan-Americana de Saúde de que estava livre do sarampo, no entanto, em abril deste ano de 2018, o Brasil foi objeto de um comunicado da Organização Mundial da Saúde (OMS),  alertando para o aumento no número de casos de sarampo no País, em particular na região Norte.

Com outro surto no País, o de fascistas, inclusive dentro da estrutura do Estado, devemos nos preocupar se não estariam propositalmente criando surtos dessas doenças, por ódio aos pobres.

Retirar dinheiro da saúde e enfraquecer as campanhas de vacinação, que têm sido responsáveis pela eliminação dessas doenças, só pode ser encarado como parte de um plano contra os mais pobres. Pior fica, quando sabemos que esse dinheiro vai direto para o bolso dos banqueiros e especuladores internacionais.