Rosa Weber é a nova presidenta do TSE, sua missão golpista: garantir Lula fora da eleição

A ministra Rosa Weber, do STF (Supremo Tribunal Federal) substituirá Luiz Fux na presidência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A cerimônia foi realizada ontem. O mandato vai até 2020. Em adição, tomarão posse os ministros Luís Roberto Barroso e Jorge Mussi nos respectivos cargos de vice-presidente da Corte e corregedor-geral da Justiça Eleitoral. Rosa Weber comandará o processo eleitoral de outubro, que conta com a análise dos registros dos candidatos à presidente.

Dessa forma, a candidatura do ex-presidente Lula ficará nas mãos da ministra que já mostrou capitulação ao golpe de Estado quando votou contra a concessão de Habeas Corpus ao ex-presidente, no dia 4 de abril. Considerado o voto mais importante, Rosa Weber recorreu ao princípio da colegialidade para justificar seu posicionamento perante à Corte. Por conseguinte, o pedido foi rejeitado por seis votos a cinco, dando vitória aos sicofantas de toga. Todavia, sabemos que os paladinos da justiça são parciais e leais aos interesses dos grupos dominantes, fazendo prevalecer seus espúrios interesses. Lembremos que através de uma ação arbitrária do Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF4), responsável em segunda instancia pela Lava Jato, Lula é mantido preso, sem quaisquer provas. O TSE tem até o dia 17 de setembro para analisar o caso do ex-presidente lula; e decidir se permite ou não a sua candidatura.

Diante da atual crise política e das subsequentes ramificações dos golpistas representantes da burguesia no aparelho do Estado, é nosso dever esclarecer a população que através das instituições, não será possível libertar o ex-presidente, bem como garantir sua candidatura. Nesse sentido, é necessário uma rebelião popular no dia 15 de agosto, em Brasília, para que a candidatura de Lula seja garantida e o mesmo seja eleito.