A recente chacina ocorrida na favela da Rocinha, denota mais uma vez o que já denunciamos diversas vezes: a repressão policial preferencial aos negros.
A matança que aconteceu no último fim de semana naquela Comunidade, desde setembro passado sobre intervenção militar, comprova para que serve a policia militar e todo aparato repressivo doEstado. Foram – pelo menos – oito pessoas mortas, todas vítimas de disparos da PM, na madrugada e final de um baile funk que acontecia naquela localidade.
A maneira como tudo aconteceu é uma comprovação disso, segundo moradores os policiais chegarem já de maneira truculenta, fazendo disparos direcionados a quem estava presente no baile funk e àqueles que correram ao ouvir os primeiros disparos. Fato é, a população que reside tais comunidades é majoritariamente negra e que, sofrem com uma grande marginalização e isso se deve a toda uma questão histórica. Fatos como esses, somente mostram que os negros são o alvo principal da policia e isso está explicito, a começar pela própria repressão ao baile.
Isso se dá de maneira aberta, quando foram questionados acerca da chacina, os policiais afirmam que as pessoas mortas eram traficantes e que houve confronto, por isso os disparos. Quando na verdade, moradores afirmam categoricamente que os mesmos já chegaram atirando mesmo sem que houvesse confronto. Esse é o cenário que a direita golpista defende para os negros e para população de conjunto: seu massacre direto e sem direito de autodefesa.
Quem está morrendo são os negros, e esse é o caráter da ação criminosa dessa corporação fascista: entrar nas comunidades e massacrar toda a população, assim como aconteceu na chacina onde simplesmente fizeram disparos de maneira indiscriminada.
Diante do cenário que está colocado, é preciso que a população se organize pela sua autodefesa, pela retirada imediata dos militares do Rio de Janeiro e contra o golpe.