Resultado do golpe: falências e confiscos em massa

Da redação – A degringolada da economia já traz seus reflexos também no mercado imobiliário, desde o golpe em 2016, segundo os próprios bancos que têm carteira de empréstimos de imóveis para a habitação. Foram tomados dos seus moradores milhares de casas e apartamentos em razão da inadimplência dos financiamentos.

Em 2014, antes do golpe, já havia uma certa tendência, mas após o golpe o gráfico que mostra o número de imóveis tomados praticamente transformou-se em uma linha reta indo para o topo, ou seja, com economia fraca e desemprego aumentando muitas famílias tiveram os seus imóveis confiscados pelos bancos, e como o cenário futuro é ainda pior é possível que o país viva uma nova crise imobiliária nos mesmos moldes da crise que o setor viveu nos meados dos anos oitenta, quando logo em seguida vários bancos com créditos podres foram à falência, como foram os casos do Banco Nacional e Econômico da Bahia.

O golpe está acabando com todos os setores da economia e a tendência de uma crise catastrófica não está fora dos cenários possíveis para o próximo período.

A única maneira de impedir a derrocada total da economia brasileira é a tomada do poder pela classe trabalhadora, com o governo e as empresas em suas mãos, os interesses dos capitalistas, que é sugar o sangue dos operários, não mais terá lugar.