Racistas levantam a cabeça: resultado do golpe de Estado no país

Seguindo a ascensão dos casos de racismo nos últimos dias, o mais recente se deu por ataques racistas contra a jornalista, Maíra Azevedo, que em sua conta de instagram, onde fazia uma transmissão ao vivo, recebeu comentários racistas, onde foi chamada de “macaca”. O que ficou claramente demonstrado, é que esse ascenso somente foi possível diante do golpe de Estado dado no país, visto que, a política colada pela burguesia abriu as portas para os setores mais obscuros possíveis na atual situação política e social do país.

Esse é mais um daqueles casos em que a burguesia trata a sua maneira, como se de fato se preocupassem com a situação real e concreta de opressão da população negra. Transformam qualquer forma de autodefesa dos negros na política de aumento da repressão e da censura na internet, sabendo que recorrem para os meios judiciais e eventualmente morais. Onde o aumento das leis repressivas sabe-se muito que decaem sobre a população mais pobre e que em sua maioria é negra.

Setores como esses, capachos dos golpistas, são exatamente os que dão base para a continuidade do golpe e mantem sua essência de ataque à população. Logo, é preciso ter claro qual a verdadeira intenção dos golpistas a virem demonstrar sua ação no que diz respeito ao “combate ao racismo” que não passa de puro cinismo, como se realmente estivessem se colocando de fato na defesa dos direitos do povo negro, quando na verdade são os grandes responsáveis pelo racismo desenfreado que vem acontecendo.

A luta que está colocada, é a luta contra o golpe, e que evidentemente perpassa pela derrota desses setores mais obscurantistas que se sentiram à vontade para disseminar o que há de mais primitivo na burguesia golpista. A organização do povo negro é essencial em um momento onde o país está sob um golpe de Estado que se encaminha para seu aprofundamento em um golpe militar, o mesmo que já teve início no Rio de Janeiro.