PSDB secou São Paulo, de novo

A política de devastação do Estado de São Paulo, provocada pelo governo tucano do PSDB, mais uma vez, pode levar o Estado mais rico do país a enfrentar uma nova “crise” hídrica. Índices divulgados dos principais reservatórios de São Paulo divulgados nessa semana indicam que os mesmos estão operando abaixo da capacidade. Estão abaixo inclusive de 2013, período que antecedeu a crise por falta de água em São Paulo, nos anos de 2014 e 2015.

O sistema Cantareira, principal responsável por abastecer diversas regiões do Estado estava operando, nessa última terça-feira, 12, com 47% do volume útil. Este valor é abaixo do mesmo período em 2013, quando o sistema operava com 53%. Além desse dado, o volume de água que entrou no sistema está abaixo do esperado há mais de 17 meses, com 13,7 mil litros por segundo (l/s), quando a média histórica é de 37 mil l/s. O valor de junho desse ano é também muito próximo do valor de junho de 2014, em meio à  “crise” hídrica, quando a quantidade era de 10 mil l/s.

Trata-se mais uma vez da iminência da falta d`água em São Paulo, consequência direta da política do PSDB de sucateamento dos serviços básicos de atendimento à população paulista, como a saúde, a educação e o saneamento. Nos últimos meses, assistimos a exemplos desse “proceder” tucano com as epidemias que ocorreram no Estado, como a epidemia de febre amarela e da gripe. Enquanto a população paulista sofre com educação pública devastada e com a possibilidade muito grande de faltar até água, os tucanos seguem impondo a política neoliberal golpista em São Paulo, agora por meio de um encarregado, Marcio França do PSB, beneficiando os bancos e os grandes capitalistas.

Vale destacar que essa é a política que o PSDB e os golpistas querem impor diretamente e de maneira aberta em todo o país, como já afirmou o tucano Geraldo Alckmin, candidato a presidente. O mesmo já declarou, como fosse ameaça, que quer “fazer no Brasil o mesmo que já fez em São Paulo”.

É preciso denunciar a política golpista dos tucanos não só em São Paulo, mas em todo o país. Chamar a população a se mobilizar contra o ataque aos seus direitos, o golpe de Estado, em defesa da liberdade do ex-presidente Lula, perseguido político pelos golpistas.