PSDB em São Paulo: o governo da febre amarela

Com o Estado de São Paulo liderando nos casos de febre amarela, despesas com vigilância ficaram quase R$ 120 milhões abaixo do previsto para 2017.

Enquanto a doença oriunda da região Norte avança no Sudeste fazendo um grande número de vítimas pois ela tem uma letalidade de 30% a 40% em relação a outras doenças como a dengue, o governo de São Paulo e o prefeito de São Paulo ambos do PSDB têm uma política exatamente o contrário, pois diminuem as despesas para combater a Febre Amarela.

As verbas estaduais ficaram 120 milhões abaixo dos 334 milhões previstos no orçamento para 2017, o que podemos entender que os 214 milhões devem estar relocados para alguma atividade menos importante do que a vida de milhões de pessoas.

A medida pode prejudicar a aplicação de inseticida e controle de focos do mosquito Aedes Aegypti, que pode causar um grande impacto no controle das doenças como dengue e chikungunya e zika e na transmissão da Febre Amarela urbana, que pode ser o próximo passo da endemia que foi erradica na primeira metade do século XX.

Gastos

Na gestão do governo Alckmin os gastos com combate a doenças transmitidas por vetores caíram entre 2016 e 2017, exatamente nos anos dos golpistas, de 86 milhões para 70 milhões de reais. Na área de vigilância com a saúde houve uma queda de 15% em São Paulo. Nesta área as despesas caíram de 86 milhões para 70 milhões, com uma redução de 9%.

O Ministério da saúde também teve uma redução para São Paulo relativo ao piso fixo tiveram uma redução de 8%, de 238 milhões para 218 milhões. Em relação ao país houve um pequeno aumento de 1,93 bilhão de reais, para 1,94 bilhão de reais.

Enquanto procura colocar a culpa na população, os governos direitistas cortam as verbas em infraestrutura e saúde. Esta é a verdadeira causa do aumento nos casos da doença.