Professores readaptados são ameaçados de retornar à sala de aula

Os professores readaptados da rede estadual de ensino dos Estado de São Paulo somam milhares de profissionais que por motivos diversos tiveram que deixar de suas funções laborais e serem realocados para outras funções.

A maioria dos afastamentos se dá através de doenças relacionadas à depressão, como síndrome do pânico, entre outras, devido à insalubridade que os professores são expostos nas escolas, como sala lotadas, falta de material, excesso de aulas e salários baixos.

Devido à doença, eles são obrigados a deixar as salas de aula geralmente por conta de problemas de saúde mental e em alguns casos por problemas físicos, são recolocados em outras funções na área administrativa da escola. Um choque  enorme para conviver com essa realidade.

Passam por diversos preconceitos com os gestores e outros educadores que sempre acham que o funcionário não está doente, que ele está inventando.

Desde o ano passado o governo Alckmin (PSDB-SP) tem atacado os “professores readaptados”, pois uma resolução assegurava que as salas de leitura e informática ficariam na responsabilidade destes professores, porém muitos readaptados são proibidos de ter contatos com alunos, pois seu afastamento ocorreu por problemas com os mesmos.

Nesse início de ano diversos readaptados foram chamados para nova perícia, e muitos com problemas foram obrigados a retornarem para suas funções normais. Isso é a política nefasta do PSDB que gera professores doentes e depois os obriga a lecionar doentes, com isso, já houve casos de diversos suicídios de professores.

Contra essa política de destruição do ensino através de seus profissionais.

Todos á Assembleia no dia 8 de Março Dia Internacional da Mulher.