Professores e funcionários de São Paulo seguem em greve contra Dória e sua “reforma” da Previdência

Nesta quinta, 8 de março, Dia Internacional da Luta das Mulheres, milhares de profissionais de educação da rede municipal de ensino, em sua grande maioria de mulheres em assembleia convocada pelo Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação  no ensino municipal – SP)  aprovaram a continuidade da greve por tempo indeterminado contra o projeto de Lei nº 621/2016, que institui o Regime de Previdência Complementar na Prefeitura de São Paulo, também conhecido por Sampaprev.

Contra os mentirosos argumentos do governo coxinha de João Dória de que há um suposto déficit da Previdência, e que seria necessário aumentar a contribuição para o Iprem e ainda criar uma contribuição suplementar, os servidores por quase unanimidade dos mais de 5 mil presentes no viaduto do Chá em frente à prefeitura de São Paulo votaram pela continuidade do movimento até a próxima quinta feira quando nova assembleia se realizará.

O abuso do almofadinha Dória é enorme, querendo condenar os trabalhadores a uma brutal redução salarial que pode passar dos atuais 11% de desconto para a previdência para até 19%, além de introduzir um teto para a aposentadoria de todos os trabalhadores municipais que ao se aposentarem, apesar de contribuírem por anos com este (roubo) percentual  só receberão um teto de 5 mil reais de salário.

A primeira votação do projeto pelos vereadores está prevista para ocorrer entre os dias 20 e 23 de março e a segunda entre os dias 26 e 28 de março, mas já há rumores de que tentarão antecipar as votações para o começo da próxima semana.

Ao final da assembleia os servidores seguiram em passeata até a Câmara Municipal, lá se encontravam outros setores do sindicalismo público. Em seguida uma parcela dos professores municipais seguiram até a Avenida Paulista, para se juntar à manifestação do dia de luta da milheres.