Professores do Piauí são traídos por direção do sindicato que acabou com a greve

Após 17 dias a greve dos trabalhadores da educação do Piauí a greve sofreu um golpe, a direção do sindicato manobrou e conseguiu por um fim, a direção do sindicato se juntou com o Juiz de nome Santana, a um representante da OAB, outro representante do ministério público, as representações das sub-sedes regionais do Sinte – PI (Sindicato dos Trabalhadores da Educaçã0) e juntos conspiraram contra os trabalhadores da educação e aposentadas .

A assembleia que levou ao fim da greve contou com vários defensores para o término da greve, foi um atrás do outro com discursos infundados defenderam o fim da greve.

Primeiro foi a presidenta do Sinte Paulina que desanimou os professores dizendo que a greve devia terminar, ainda utilizou da velha tática de colocar medo na categoria para que esta não aprovasse a continuidade da greve. A direção do sindicato se quer colocou em votação o  fim da greve. Isso fez com que os professores que defendiam a continuidade da Greve não tiveram o direito de votar. A proposta do governo foi pagar o percentual do reajuste do piso salarial de 6,8% para os professores, que já é uma lei Nacional, que, portanto basta somente ser cumprida, essa proposta é para ser paga a partir do mês de Maio, até lá os professores receberão ticket alimentação, sendo que os aposentados ficam de fora e é quebrada a paridade. Somente em Maio vão receber igual aos trabalhadores da ativa. Os funcionários receberão agora 3,75% dos atrasados de 2017. Uma proposta vergonhosa que não beneficia em nada os professores

Os defensores do fim greve atuaram em sequência, primeiro foi a presidente Paulina que discursou contra a categoria, depois foram os representantes das subsedes das regionais do Sinte, entre eles os de Parnaíba, Floriano, Altos, União, Zé de Freitas, Jaicós, Oeiras e assim todos contribuíram para o fim da greve quando a maioria ainda estava disposta a lutar.

A armação contra a categoria dos professores foi previamente armada, o acordo de acabar a greve foi articulada com um tal “dissídio coletivo” que sempre tem a decisão de sempre deliberar contra os trabalhadores, essa decisão contou com a colaboração do Juiz Santana (que recebe um salário de mais de 30 mil por mês), com representantes do Ministério Público, também da OAB, o Sec. Franze representando o governo, o Sindicato na pessoa da própria presidenta Paulina e Geovane que fez o papel de “advogado do diabo”.

Geovane que recebe um gordo salário do sindicato, imensamente maior do que o de um servidor que recebe menos de um salário mínimo, agiu como um fiel escudeiro de Paulina na defesa contra a continuidade da greve.

Chegou a fazer uma defesa descarada do governo: “O governo não tem como pagar, já que está no limite prudencial Lei de Responsabilidade Fiscal, (lei que tem o objetivo de conter os gastos para enviar dinheiro para os banqueiros no pagamento da dívida) e finalizou dizendo que se não aceitassem seria pior, pois este ano é período eleitoral e governo tem data para aumentar salários”. Um verdadeiro capacho.

Os contra greve saíram comemorando a vitória das suas manobras de deixar o funcionários, professores e aposentados com os salários desvalorizados.

A desculpa dos pelegos, e a proposta hipócrita para convencer os menos avisados foi aprovar o estado de greve, eles acham que todos os trabalhadores são trouxas, mas, não é a realidade, a revolta contra as dificuldades dos salários arrochados e a retirada de direito é crescente em toda a categoria.

Os servidores da educação devem superar a direção traidora do sindicato e partir para a mobilização e greve em defesa dos salários.