Pressionado e sem força, governo terminal de Temer volta atrás em cortes na educação

O governo Temer está sem forças para levar adiante o resto dos cortes na educação. Prestes a ser substituído, o governo ilegítimo recuou diante a pressão dos estudantes quanda estava prestes a vetar a  Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2019, que garante maior captação de recursos para as universidades públicas. Na prática essa LDO deixa as universidades públicas fora da Emenda Constitucional 95, mais comumente conhecida como PEC do Fim do Mundo.

A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Associação Nacional de Pós-graduandos (ANPG) foram em peso na câmara dos deputados para pressionar Temer e fazer com que a LDO fosse aprovada.

Só esse ano Temer diminui drasticamente o dinheiro destinado à bolsas na graduação e na pós graduação, diversas bolsas de pesquisa e auxílio ao estudante foram cortadas, além também de ter praticamente extinguido o programa de bolsas destinadas aos indígenas e aos quilombolas. Seus últimos cortes destinados sobretudo à pós graduação por outro lado falharam miseravelmente, o ministro da educação chegou a dizer que o investimento para educação aumentará em 2019, mas sabemos que não passa de balela.

Está claro que esse governo esgotou seus recursos e por isso a burguesia tratará de manter ao máximo as eleições sob controle. Tentarão tirar Lula das urnas por todos os meios, se não der certo tentarão outros meios de fraudar essas farsas que eles usam pra dizer que existe democracia no Brasil. A única maneira de pressionar a burguesia e tomar o controle do processo político do Brasil é fazer como o povo que foi à Brasília e garantiu a candidatura de Lula: fazendo pressão popular, mostrando que não estamos aqui para brincadeira e não aceitaremos nenhum golpe a mais.