A direção do Banco do Brasil deu para os seus quase 100 mil funcionários três ações do banco e, com isso, o seu presidente declarou à revista online, VOCÊ S/A que agora “todo empregado é dono do banco”.
O que mais chama atenção em relação de transformar os funcionários em “donos do banco” é que a mesma direção que patrocina o mais brutal ataque contra os trabalhadores através do arrocho salarial, demissão em massa, rebaixamento salarial, descomissionamento, fechamento de centenas de agências, política de assédio moral para venda de produtos, executa uma verdadeira ofensiva contra os planos de saúde da categoria e que na atual etapa de negociações para a campanha salarial (a data base da categoria é em setembro) se recusa negociar um aumento real de salário oferecendo apenas a inflação para os próximos quatro anos, seguindo ipsis litteris as propostas da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) de arrocho salarial e de acabar com várias cláusula dos acordos da categoria conquistadas ao longo de décadas de lutas; agora vem com o papo furado de transformar os trabalhadores do banco em acionistas da empresa com as super poderosas três ações, e num passe de mágica os funcionários passariam a ser dos donos do banco.
Só que, Cafarelli, cara pálida, três ações não enchem a barriga de ninguém!
O quê está por trás dessa demagogia da direção golpistas do Banco do Brasil é a tentativa de enganar os mais incautos para desfechar um ataque ainda maior contra toda categoria.
É necessário deixar claro que os golpistas estão aprofundando a política de ataques aos trabalhadores para entregar a instituição Banco do Brasil, construído pelos trabalhadores nas mãos dos capitalistas e banqueiros nacionais e internacionais, financiadores do golpe de Estado. Somente a luta através de uma ampla mobilização poderá derrotar a ofensiva da direita golpista que visa, como vem acontecendo com as demais empresas estatais, a privatização do BB.