Povo negro e pobre, os primeiros na lista dos militares

Por motivos de força maior o convidado desta última edição do Tição programa de preto, Wladimir, ex-jogador do Corinthians precisou cancelar a sua participação no programa. Mas a boa notícia é que Wladimir se comprometeu a participar da próxima edição do programa.

Mesmo com um desfalque mais do que sentido, os companheiro Juliano Lopes e Patrício Salgado não deixaram de debater alguns acontecimentos relacionados ao povo negro durante a semana. O assunto da semana e que com certeza irá ocupar o noticiário político durante todo o ano, é a intervenção militar no Rio de Janeiro a iminente intervenção em todo o território nacional e as consequências que irão se abater sobre toda a população negra e pobre do Brasil.

Foi consenso no programa que o aprofundamento do golpe de Estado que está se transformando em golpe militar irá aumentar demais a repressão e a violência contra o povo negro e pobre das periferias. Se para conseguirem impor a sua política de terra arrasada sem reação popular, é de fundamental importância para o regime golpista que a população se mantenha paralisada e com medo da polícia e do judiciário golpista.

E mais uma vez o racismo foi abordado no programa. A judoca Rafaela Silva medalhista de ouro nas olimpíadas do Rio de Janeiro voltava de táxi do aeroporto Tom Jobim em direção a sua casa em Jacarepaguá quando foi abordada por uma Blitz na Avenida Brasil. Quando o taxista alertou um dos policiais de que se tratava de uma campeã olímpica, o policial liberou o táxi mas não sem antes dizer; “…achei que tinha pego na favela.”

Rafaela Silva ao desabafar nas redes sociais disse uma verdade que todo o povo negro está cansado de saber; “Se um negro está em um táxi deve ser assalto.” Uma desconfiança que a população negra infelizmente se acostumou a conviver.

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