Por falta de pessoal, clientes ficam mais de três horas na fila no Santander

Em consequência da política de demissão em massa, aumenta o número de reclamações dos clientes nas agências do banco espanhol, Santander.

A ofensiva golpista dos banqueiros contra a categoria bancária através da demissão em massa, além de ser uma política de ataque aos trabalhadores para aumentar o lucro do setor mais parasita da economia, tem agravado as já precárias condições de atendimento para os clientes e a população em geral.

Não para de chover denúncias de clientes em relação a falta de pessoal nas agências bancárias do Santander, que tem elevado exponencialmente o número de reclamações dos clientes.

Foi o que aconteceu na agência do Banco Santander do Núcleo Bandeirante, cidade satélite da Capital Federal. Uma cliente, que prefere não se identificar, abriu denúncia no órgão de proteção do consumidor (Procon) por ter ficado mais de três horas para ser atendida na agência. Aborrecida com o fato a cliente solicitou imediatamente o encerramento da sua conta no banco: “já estou de saco cheio. Foi a gota d’água de tanto aborrecimento”, desabafa.

As reestruturações que estão acontecendo praticamente todos os bancos em nome do “novo” processo de “modernização” através do banco digital, e com a desculpa esfarrapada do aumento da utilização dos canais digitais, mobile, internet, etc. os banqueiros estão demitindo os trabalhadores bancários em massa. Somente nos seis primeiros meses deste ano o Santander já colocou no olho da rua mais de mil bancários e fechou dezenas de agências. Tais medidas, ao contrário da propaganda enganosa dos banqueiros, tem elevado o acúmulo de serviço nos locais de trabalho e congestionado as agências de clientes.

Para pôr fim aos ataques do banqueiro à categoria bancária e a toda população é necessário organizar imediatamente uma gigantesca mobilização dos trabalhadores para derrotar o golpe de Estado, que teve como um dos seus financiadores os banqueiros, e a ofensiva dos banqueiros que massacram toda a população para aumentar os seus lucros para beneficiar uma meia dúzia de parasitas capitalistas.