Política de cotas do PSDB: medicina da USP fica com 14 vagas para negros sem serem preenchidas por requisitos abusivos

Foi disponibilizada pela faculdade de medicina da USP um número parcial de vagas como forma de ingresso pelo Sisu (Sistema de Seleção Unificada), o que também possibilitou a inclusão das cotas raciais na Universidade de São Paulo antes inexistentes. Sendo 50 vagas no total, 10  para ampla concorrência, 25 para estudantes de escola pública e 15 para cotas raciais. Ainda que tenha sido aplicada a nova política que incluiu as cotas, o resultado que fora recebido é totalmente diferente do que se esperava com a inclusão de cotas na universidade.

O que de fato ficou evidente demonstrado no resultado direto do preenchimento de vagas está nos requisitos absurdos que os candidatos cotistas precisam preencher para então conseguirem pleitear a vaga. A política de cotas, as chamadas “política de ações afirmativas” é um recurso bastante mínimo para a população negra, visto que, é um direito que já deveria estar assegurado para todos os cidadãos, o ingresso na universidade pública. Esse é método da direita, dá o direito minimamente e ainda tenta inviabilizar a coisa de todo jeito.

A exemplo disto está o que aconteceu na prática por conta dos pré-requisitos abusivos de cotas do PSDB, somente uma estudante foi convocada pelo sistema de cotas raciais da FMUSP no curso de medicina, foram disponibilizadas 15 vagas para o curso pelo sistema de cotas, sobrando 14 vagas que não foram preenchidas, pois segundo o sistema os demais não preenchiam os requisitos que se pede para poder ingressar por meio de cotas raciais. Quer dizer, são impostos os mais diversos atributos para que se consiga a vaga na categoria de cotas, mas que o objetivo claro é para que não se tenha de fato as cotas.

A grande verdade está no fato de que toda esse sistema é uma fraude, visa cada vez mais inviabilizar o ingresso dessa parcela da população que a cada dia é mais massacrada pela ação dos golpistas. É preciso barrar o avanço da direita no que diz respeito as universidades públicas elas que já vêm sendo duramente atacadas, fatos como esse é o exemplo claro que se deve pôr fim aos vestibulares, pelo direito irrestrito a educação.