Polícia racista da África do Sul mata 69 pessoas em Sharpeville

Nesse 21 de março, o “Massacre de Sharpeville” faz 58 anos. Esse fato, como o “Domingo sangrento” – estopim da Revolução Russa, foi um exemplo da violência gratuita com que a classe dominante responde a um simples “sussurro” de insatisfação popular. Nesse dia, em 1960, os negros sob regime de apartheid da Africa do Sul fizeram uma passeata pacífica questionando a “Lei do passe” – que restringia os locais por onde eles podiam se deslocar, no bairro “Shaperville”, em Johanesburgo, Africa do Sul. A resposta à paz, foi o vermelho sangue dos 69 mortos e 180 feridos pela reação da classe imperialista. O mesmo foi em 1905 em São Petesburgo: a resposta vermelho sangue do Czar Nicolau II, tingiu a neve e a história. No império Russo, o sangue virou Revolução, na África do Sul, “quase”.
O fato levou ao conhecimento público internacional a política imperialista do Apartheid na África do Sul.
O imperialismo, contudo, cedeu e perdeu seu poderio direto no país. Saiu com o “rabo entre as pernas” pintando um discurso de “vitória”.
Muito além de “Dia Internacional contra a Discriminação Racial”, o 21 de março é o dia de relembrar o poder do povo unido contra a dominação. Avante!