É proibido fazer campanha eleitoral: PM saca arma, apreende panfletos e ameaça candidata do PSOL no RJ

Os fatos que provam o avanço de uma ditadura no Brasil após o golpe, aparecem um após o outro, dia após dia. E nesta quinta-feira, 16, no primeiro dia oficial do calendário de campanha nas ruas dos partidos participantes das eleições de 2018, o PSOL do Rio de Janeiro foi alvo de ação totalmente arbitrária da fascista Polícia Militar dentro de uma barca que faz trajeto Rio-Niterói. Um PM sacou a arma para apreender o material de campanha de Talíria Petrone, candidata do PSOL ao cargo de deputada federal o que gerou uma ação imediata dos militantes e passageiros contra a agressão sem motivos.

Parte do ocorrido foi registrado em vídeo pelo jornalista do Jornal do Brasil, Bruno Kaiuca, que acompanhava na balsa e ilustra para os trabalhadores como essa corporação assassina age.

Segue o vídeo da ação fascista da PM:

 

O PM filmado com a arma em punho, dá ordens para os militantes não mexerem em seus próprios materiais de campanha como se fosse um risco, uma bomba, e, ameaçando todos na balsa dá ordens para que não se movam sem pretexto de ameaça algum.

É possível ver no vídeo que os militantes do PSOL, após o clima esquentar quando um dos rapazes é diretamente ameaçado pelo PM, gritam, “arma mata”, e, demonstrando exatamente o porquê da ação fascista, o policial  passa de brucutu para filósofo e diz “ideologia mata mais”.

É a escalada do fascismo que o PCO demonstra sistematicamente neste diário e que deve ser combatido através das organizações de massa, através da força inversa e diretamente proporcional. Não será pelas instituições golpistas, dominadas por servos do imperialismo, pedindo maiores penas, que a esquerda deve combater a direita e a extrema-direita. As leis que ontem foram feitas supostamente para censurar a direita, hoje se tornam violência física e “legal” contra a esquerda.