PESQUISA: popularidade de Temer é do tamanho da margem de erro, trabalhadores rejeitam o golpe

Da redação – Nesta segunda-feira (20) uma nova pesquisa foi publicada mostrando Lula vencedor em todos os cenários possíveis de segundo turno. Além das intenções de voto para as eleições organizadas pelos golpistas, a pesquisa avaliou também a opinião da população sobre o atual governo dos golpistas. Segundo a pesquisa divulgada pela MDA e encomendada pela CNT (Confederação Nacional dos Transportes), apenas 2,7% dos entrevistados consideram o governo de Michel Temer como “ótimo” ou “bom”. A margem de erro é de 2,2%. Ou seja, segundo a pesquisa, a popularidade de Temer poderia ser de 0,5%. Ainda seria um exagero, ninguém gosta desse governo da direita, mas aparentemente está próximo da realidade.

A pesquisa confirma o que se vê todos os dias nas ruas do país. Ninguém gosta do governo que a direita colocou no poder depois de derrubar Dilma Rousseff. Um governo da direita, neoliberal, entreguista, que acabou com os direitos trabalhistas e tentou roubar a aposentadoria dos trabalhadores. Uma operação em andamento nas eleições fraudulentas organizadas pelos golpistas é tentar fazer esse mesmo programa “vencer as eleições” enganando os trabalhadores. Operação dificultada pela presença de Lula nas eleições, pois o candidato do PT expressa a rejeição ao golpe e por isso os golpistas precisam tirá-lo do pleito, desmoralizando o próprio processo eleitoral de conjunto e o regime golpista em construção, que aparece para amplas massas como ilegítimo e usurpador.

A pesquisa entrevistou 2.002 pessoas entre os dias 15 e 18 de agosto, em 25 estados. Além dos 2,7% de “ótimo” ou “bom”, Temer teve 17,7% dos entrevistados considerando seu governo direitista e apocalíptico como “regular”, enquanto 78,3% o consideraram “ruim” ou “péssimo”, na falta de palavras mais negativas e enfáticas contra o presidente do golpe. É por isso que a direita tem que contornar as eleições, o voto e a vontade da maioria em uma manobra golpista. Ninguém gosta da direita e ninguém quer se sacrificar ainda mais para manter o luxo de meia dúzia de grandes capitalistas.