Perseguição nas universidades: professor é exonerado por ser de esquerda

No último dia 5 de Julho, o professor Luciano Cavini Martorano, da Universidade Federal de Alfenas-MG (UNIFAL), foi exonerado de forma arbitrária pela reitoria daquela instituição sem nenhum direito a defesa, em processo carregado de irregularidades e faltas de provas, prática habitual em um país pós-golpe de estado.

Em consonância aos ataques dos golpistas as universidades públicas e servidores, evidenciado em casos como, a perseguição sofrida pelos Professores Gilberto Maringoni, Valter Pomar e Giorgio Romano, da Universidade Federal do ABC (UFABC), devido a organização de um evento de lançamento do livro “A verdade vencerá”, de autoria do ex-presidente e atual preso político Luiz Inácio Lula da Silva.

Segue avançando o estado exceção contra intelectuais e a destruição da educação pública, em que Ministério Público Federal e a Policia Federal segue, como, principais algozes dos servidores da educação. Em especial o sucateamento das universidades federais criadas no governo do PT redutos de formadores de opiniões e intelectuais progressistas e de esquerda.

No caso mas aberrante, do reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Luiz Carlos Cancellier de Olivo , que terminou em seu suicídio. Cancellier foi preso, despido, algemado e sua foto com uniforme laranja de presidiário circulou pelas redes sociais. A Polícia Federal prendeu o reitor sob acusação de obstruir a investigação, não diretamente implicado no suposto desvio de milhões de reais, mesmo após a morte professor o caso ainda está sem conclusão e nenhuma prova foi encontrada.

A perseguição a professores universitários, o sucateamento junto a tentativa de privatização do ensino superior, a reforma da educação, que tirou disciplinas como Filosofia e História das grades obrigatórias, bem como a Lei Escola Sem Partido é o avanço contra o desenvolvimento da educação e tecnologias no Brasil por parte da direita golpista.