Perseguição: mesmo sem provas, Lava Jato mira Dilma Rousseff

Por meio do Judiciário golpista, ao longo dos quatro últimos anos, a chamada operação Lava Jato vem sendo usada de arma pela imprensa burguesa contra o PT e toda a esquerda.

Quem não se lembra quando o juiz da 13º Vara da Justiça Federal do Paraná, Sérgio Moro, também conhecido como “Mussolini de Maringá”, divulgou ilegalmente numa ação pra lá de criminosa a famosa conversa entre a então Presidenta Dilma Rousseff e Lula? Ou do igualmente criminoso e lamentável episódio em que também o ex-presidente Lula foi conduzido coercitiva e ilegalmente para prestar depoimento, também por ordem do juiz Mussolini de Maringá, mesmo sem nunca ter sido convocado e nem muito menos se negado a depor?

Com estes e inúmeros outros estupros jurídicos, a Lava Jato foi se tornando linha de frente da histérica campanha contra o governo do PT, que viria a desembocar no golpe de Estado de 2016, depondo a Presidenta eleita Dilma Rousseff e levando ao Poder uma corja de corruptos.

De lá pra cá o PT caiu, mas os ataques não param.

Dessa vez, mais uma vez, Lava Jato e imprensa golpista viram suas metralhadoras para a presidenta Dilma Rousseff.

A acusação vem, como sempre, na forma de delações feitas por pessoas notoriamente criminosas, condenadas e que visam desesperada e unicamente reduzir suas penas. Emílio Odebrecht e Otávio Azevedo, ambos ex-presidentes das construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez, respectivamente, disseram que os esquemas ilícitos na construção da usina de Belo Monte tinham como principal personagem Dilma Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil à época. Segundo o diz que me diz que, a licitação teria sido fraudada com o conhecimento de Dilma.

Aquele tipo de notícia que, em si, já é uma pesada condenação.

Se em alguns anos Dilma for inocentada de mais este processo, certamente essa notícia não será dada pela imprensa burguesa capitalista ou, no máximo, virá rastejando sob a forma de uma nota de rodapé.