Para Freixo, intervenção é apenas uma farsa

O deputado estadual do PSOL (Partido do Socialismo e Liberdade), Marcelo Freixo, do Rio de Janeiro, declarou que a intervenção militar no Rio de janeiro trata-se de uma política eleitoral e de marketing usada pelo golpista Michel Temer, que ficou conhecido após o Carnaval Carioca como “Vampirão”.

Segundo Freixo, Sérgio Cabral também usou esse expediente em 2010 para ganhar a eleição, pois segundo o “especialista” em segurança pública do PSOL, a população carioca gosta dos tanques, fuzis, soldados e a repressão na rua, como soldados armados revistando mochilas de crianças que estão indo à escola.

Marcelo Freixo que já defendeu publicamente a criação das UPP´s (Unidade de Polícia Pacificadoras) no  Rio de Janeiro, que ficaram conhecidas mundialmente por matar a população inocente nos Morros, como o caso de Amarildo, reforçou sua contrariedade a Michel Temer, dizendo que ele deveria fazer a intervenção, mas com um política de integração dos setores da inteligência  das polícias estaduais com os interventores federais. Para ele tudo bem que Exército golpista intervenha no Rio, fazendo uma “laboratorio para o Brasil”, como eles disseram, desde que seja tudo feito de “forma eficiente”.

Em nenhum momento, o deputado do PSol levanta o perigo do golpe militar, pelo contrário alimenta a confusão da esquerda pequeno burguesa de que uma intervenção militar no segundo mais importante Estado do país (RJ), com generais controlando a secretaria de segurança e provavelmente todo o governo, se trata apenas de uma esperteza do fraco e moribundo presidente golpista Michel Temer.

É preciso desmoralizar essas ideias ilógicas da esquerda que vão na contramão dos acontecimentos e do avanço das Forças Armadas no governo golpista, a fim de que os trabalhadores e os movimentos sociais possam se organizar para combater na rua uma possível ditadura militar que está sendo gerida dentro do governo golpista, com a intervenção, com a possível prisão de Lula e o reforçamento das alas mais direitistas e reacionárias do aparato militar, saudosistas da ditadura de 64, no comando do golpe.