Para burguesia fascista, lugar de pobre é na favela

Com a política golpista ganhando terreno na sociedade brasileira, a burguesia se sente à vontade para mostrar sua verdadeira face: são extremamente racistas de todas as formas possíveis e imagináveis.  A nova monstruosidade dessa classe desprezível, fica por conta dos moradores do condomínio Martese Alto da Lapa, na Avenida Imperatriz Leopoldina, onde, os coxinhas dos apartamentos de 4 dormitórios – anunciados com varanda gourmet e tudo mais, por uma “bagatela” de R$ 1,7 milhão -, não aceitam que a classe trabalhadora habitem ao seu redor. 
A situação inacreditável é a seguinte: do outro lado da rua, a mais ou menos 100 metros do condomínio coxinha, há uma possibilidade de um terreno da Prefeitura de São Paulo se transformar em uma moradia para 500 famílias que hoje estão alojadas nas favelas da Linha e do Norte (1 km do local).

Devemos deixar claro que isso é uma política higienista, que, apenas com a possibilidade de que famílias carentes mudem ao seu lado, faz os elitistas do condomínios perderem a cabeça, levando a pressionar a prefeitura para tentar impedir a construção dessas moradias no bairro.

Essa atitude foi incentivada pelo playboy João Doria, que derrubou muro em moradores de rua, jogou água as 5 horas da manhã na manhã mais fria nos mesmos, e agora, essa mesma burguesia que elegeu o fascista, quer impedir algo básico defendido na Constituição: que os moradores das favelas tenham uma chance de deixar uma habitação precária e possam morar com dignidade.