Pacto macabro busca alternativa à candidatura mais rejeitada que “jiló em prato de criança”

Na mesma semana em que foi merecidamente escorraçado dos escombros do antigo edifício Wilton Paes de Almeida, que fica no centro paulistano, o golpista Michel Temer, do MDB, encontrou-se com o ex-governador de São Paulo, o Geraldo Alckmin, do PSDB. O encontro macabro, digno de cena no livro Drácula, foi arquitetado para dar divulgação à negociação de uma possível aliança eleitoral entre temeristas e tucanos.

Como se fosse uma reunião de vampiros, aptos a sugarem ainda mais o sangue da população brasileira, as duas lideranças tentam se fortalecer dentro de um cenário político desfavorável. Segundo o venal Folha de S. Paulo, o presidente golpista estaria disposto a abrir mão de sua candidatura a fim de apoiar o ex-governador tucano.

Temer, o conde Drácula golpista, que vive na solidão de seu castelo planaltesco, já tinha se reunido com FHC antes do encontro com Alckmin. O vampiro do Jaburu, que já tentou apoiar o vampiresco João Dória, agora tenta procurar alguém mais viável à candidatura ao Planalto, já a dele é mais rejeitada do que jiló em prato de criança e só foi considerada com alguma seriedade por alguns “analistas” da esquerda pequeno burguesa que, repetindo, a imprensa burguesa, apresentaram medidas totalmente impopulares do governo, como a intervenção militar no Rio de Janeiro, como sendo uma manobra eleitoral.

Está claro que a burguesia está se movendo à procura de um candidato viável, mas a deterioração do regime político é tão grande que até os velhos medalhões direitistas encontram enorme dificuldade para alavancagem de suas candidaturas. Nesse sentido, a política de terra arrasada do imperialismo é crucial para implodir os representantes da burguesia nacional.