Os maiores gurus do liberalismo eram simpatizantes do nazismo; descubra na Universidade de Férias

Períodos de regimes  fascistas como o governo totalitário de Mussolini e o Nazismo de Hitler foram abertamente apoiados pelos grandes defensores do liberalismo e que hoje impera como neoliberalismo replicado pelos movimentos fascistas que levantam a bandeira do liberalismo. Friedrich Hayek, economista liberal e membro da Escola Austríaca, disseminava  a famosa teoria hoje replicada pelos neoliberais, defendia o livre mercado, sem intervenções estatais.

Por detrás de toda essa política libertaria está o que pode se ter de pior quando se trata dos gurus do liberalismo, Hayek em nota em um de seus livros mostra evidentemente sua simpatia pelo nazismo, ao dizer que a Alemanha passa por um período – anterior a Hitler- onde estava fadada a ser governada por um regime ditatorial, sabendo que anteriormente a democracia estava entrando em colapso. Segundo o liberal Hitler não precisou destruir a democracia – claramente precisou apenas impor um regime totalitário –  e que no momento ele era o único capaz de por as coisas em marcha.

Ludwig Von Mises, não obstante já com sua política de terra arrasada, foi conselheiro do governo fascista de Engelbert Dollfuss na Áustria, onde também atuou na Escola Austríaca. Mises deixava claro sua forte objeção à teoria marxista, ao falar em defesa do fascismo pregava que as ações dos fascistas nada mais era do que uma indignação com o bolchevismo e o comunismo. Um ponto que denota que os liberais eram grandes simpatizantes do nazismo, está na própria fala de Mises onde diz que o liberalismo serviu de base influenciadora para o pensamento fascista mesmo que de forma inconsciente.

Em seu livro “Liberalismo” Mises afirma “Não se pode negar que o fascismo e movimentos semelhantes, visando ao estabelecimento de ditaduras, estejam cheios das melhores intenções e que sua intervenção, até o momento, salvou a civilização europeia. O mérito que, por isso, o fascismo obteve para si estará inscrito na história. Porém, embora sua política tenha propiciado salvação momentânea, não é do tipo que possa prometer sucesso continuado. O fascismo constitui um expediente de emergência.” Não hesitou em fazer grandes elogios ao regime fascista como também o respalda.

Finalmente, temos Milton Friedman, que teve grande participação no golpe dado por Pinochet no Chile e pela imposição de uma das ditaduras mais violenta. Friedman estava a frente da economia aplicada por Pinochet, onde ele deu todas as orientações econômicas aplicadas durante o regime ditatorial. Naquele momento a proposta liberal consistia nos clássicos ideais liberais: desregulamentação de mercado, as famigeradas privatizações e o corte de programas sociais, a grande representação da teoria do livre mercado.

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