O que querem os militares: apoiadores do general Mourão querem, negros, LGBTs e nordestinos no pau de arara

Da madrugada do dia 31 de março para o dia 1 de abril de 1964 data o início da Ditadura Militar no Brasil que só viria a terminar em 1985. Agora, com o Golpe de Estado de 2016, os militares na passagem do mês de março para o mês de abril, tem intensificado diversos tipos de ameaça a vários setores da população. Não só por uma simbologia de período, mas porque o avanço dos militares é um fator fundamental para continuidade e sustentação do atual golpe.

No fim do mês de março desse ano, milícias fascistas passaram a espalhar cartazes em Porto Alegre/RS defendendo a tortura de negros, nordestinos, LGBTs. E ainda em apoio ao general Mourão.

O general Antonio Hamilton Mourão, que os cartazes fascistas fazem referência, foi o primeiro a ser extremamente objetivo em declarar, em setembro de 2017, a iminência de intervenção militar no país com o vigente golpe.

Os grupos fascistas de ontem e hoje sempre são constituídos de integrantes das Forças Armadas e das polícias militares e federais, principalmente.

Esses cartazes são, acima de tudo, uma intimidação, uma ameaça clara. Por isso, não se pode deixar passar. É preciso realizar uma forte agitação e propaganda em todos os lugares do país contra os militares que não param de ameaçar o Brasil com declarações, espancamento de mulheres através milícias nazi-fascistas, por exemplo durante as caravanas de Lula, e ainda tem se mostrado fundamental nas decisões do país por meio de chantagens ao Supremo Tribunal Federal para prender Lula e também estão diretamente ligados ao assassinato de militantes de esquerda como Marielle Franco e jovens do PCdoB.

Integrar e formar comitês de luta contra o golpe e autodefesa realizando uma massiva agitação e propaganda pela liberdade de Lula, contra a intervenção militar. De modo a mobilizar a população a tomar às ruas.