O golpe está levando a uma miséria pior que da era FHC

O aprofundamento do golpe de Estado no Pais está levando ao aprofundamento da miséria no País, estado de miséria tal que pode ser comparado ao da época de FHC, ou considerado pior.

“Bem mais profundas do que na época do próprio FHC, que foi a fundo no problema das privatizações, mas ele não conseguiu avançar substancialmente além da privatização, agora o que existe é um demolição total de toda aquela rede de assistência , que foi criada pelo estado para socorrer a população mais pobre da miséria inevitável, os golpistas tem todo um plano que eles já estão colocando em prática, de acabar com tudo que é público e gratuito, já colocaram o problema da universidade, da saúde, a liquidação da aposentadoria etc.

se a relação de forças permitir no próximo período, eles vão arrasar completamente isso e vão entregar o que sobrou do patrimônio público para empresas internacionais, isso ai não a menor dúvida, é uma transformação de grande porte, esse é o significado do golpe, nos temos ai uma transformação jurídica profunda que o conjunto da esquerda faz de conta que não existe, com a cassação de vários direitos, nós temos aí uma transformação das relações entre o regime político burguês e o movimento operário se expressa na questão da CLT, pretende impor aqui uma ditadura no mercado de trabalho, onde os trabalhadores não podem ter qualquer defesa, onde as conquistas operária, que são conquistas de mais de um século de luta não pode vigorar, e uma modificação nas relações políticas, nas relações econômicas dentro do país com questões como a privatização e tudo mais, então o que nós temos aqui, isso que a maior parte da esquerda não consegue entender, é um processo que é um ataque em grande escala contra a população nacional, este ataque faz parte, dos planos do imperialismo internacional, no podemos ver que com modificações os mesmo planos estão sendo colocados em prática em todos os países do mundo se a gente olhar, na frança por exemplo que é um país desenvolvido o governo macrom tem um plano geral de ataque que ele coloca com uma certa cautela devido ao maior nível de organização do movimento operário francês, mas é um plano muito parecido com o que acontece aqui, é a tentativa de liquidação do direitos trabalhistas, e a tentativa de liquidação do serviço de assistência médica Francês etc e tal.

N a inglaterra o partido conservador colocou em prática um plano também muito parecido com esse, com a destruição de várias conquistas do trabalhadores, que agora plano este que está sendo contestado pelo crescimento da esquerda do partido trabalhistas na figura do Jeremy Corbyn, na Argentina um país vizinho aqui, o pessoal falou, fizeram a propaganda besta que indica ai a politica da via cor de rosa para o socialismo que é o seguinte, blogs brasileiro falaram que na manifestação o pessoal gritava “isso aqui não é o Brasil” a aposentadoria la já foi para o saco, não só lá igual ao brasil, como o Brasil vai ser igual a argentina salvo se houver uma reação de verdade, não é com uma manifestação jogando pedra na polícia, que voce vai reverter um processo de larguíssimo alcance como esse que nós estamos vivendo, então nós temos que colocar as coisas nessa perspectiva, a um desmantelamento dos governos nacionalistas que subiram na onda das grandes mobilizações populares, algumas de alcance revolucionário, da década, da primeira decada do século, e o desmantelamento desses governos e desses partidos e das organizações populares e sindicais, serve para colocar em prática um plano de guerra contra os trabalhadores.

se nós não entendermos isso dais a questão do lula vira uma questão abstrata, uma questão isolada um balão que tá voando pelo céu que não tem conexão com nada que está acontecendo em volta. quando na realidade a essencial na política no Brasil assim como em outros países, consiste em vincular o problema do lula ao problema geral do golpe, então neste sentido todas estas palavras de ordem estão equivocadas”.

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