O craque Macron e sua seleção do VAR

Quando a FIFA anunciou que iria utilizar o VAR (Árbitro Auxiliar de Vídeo) na Copa da Rússia de 2018, logo acendeu uma “luz” de alerta para saber a quem interessaria a introdução de uma ferramenta tecnológica no futebol que teria o poder de mudar o resultado do Jogo.

Em seguida, anunciou que a arbitragem de campo, como a escalação dos árbitros de vídeos estariam sob a coordenação do chefe da UEFA (União Europeia de Futebol e Associação), deixando claro que seria para beneficiar as seleções da Europa.

A partir daí precisaria apenas acompanhar a atuação do VAR nos jogos para entender o que estava sendo tramado.

E não demorou mais que um jogo para ver que o VAR estava muito cuidadoso em garantir “justiça” nos jogos da França.

No primeiro jogo da França contra a Austrália, os franceses saíram super satisfeitos de campo, já que o VAR foi perfeito, impediu que os franceses fossem “prejudicados” por erros de arbitragem, garantindo que fossem marcados dois gols da sua seleção.

A satisfação da seleção da francesa com o VAR não aconteceu com nenhum time do América Latina, África, Oceania, Oriente Médio, principalmente  a seleção brasileira que teve um penalti desmarcado pelo VAR e várias faltas que o VAR ignorou olimpicamente, mesmo o telão do estádio mostrando várias vezes que foi falta.

As manobras tecnológica de controle do apito na Copa para fazer a França ser campeã, se explica pela grande crise da Europa e do imperialismo de conjunto que nesse momento se apoia no governo de Macrom na França, como o único governo europeu que está impondo reformas neoliberais, de forma a  neutralizar a esquerda francesa.

Dar o titulo mundial de futebol à França nesse momento de crise na Inglaterra, Alemanha, Itália, ajuda que o governo de Macrom possa melhorara sua popularidade diante da sua crescente impopularidade pelos ataques que vem desfechando contra os trabalhadores, juventude, imigrantes etc.

Não foi ato que Macrom viajou para Rússia nos últimos jogos da seleção francesa, vibrou pelos gols marcados pelo VAR, tirou selfi com os jogadores da seleção francesca, fez dancinha no vestiário do time  e ainda está exibindo o título roubado da Copa de 2018 como um trunfo de seu governo antipopular.

É por esses motivos que a vitória da seleção da francesa na Copa do Mundo tem o caráter, em primeiro lugar, de reforçar o governo de Macrom e, em segundo, de fortalecer o imperialismo europeu em declínio.