No país do golpe a mortalidade infantil atinge maior índice desde 1992

Da redação – Em 2016, o ano do golpe de Estado, a mortalidade infantil teve um aumento de 5% em relação ao ano anterior. Foram 14 óbitos a cada mil nascimentos, um retrocesso em 26 anos.

O Ministério da Saúde, que está destruindo o SUS, culpa o zika vírus e a crise econômica.

Após o golpe, o cenário da mortalidade infantil apresenta pioras mensais, um quadro alarmante onde vemos hospitais abandonados, sem verbas, e, evidentemente, a tendência é que piore muito como demonstram as análises da Unicef sobre 2017 e agora em 2018.

Sobre os dados do zika virus que os golpistas utilizam para creditar a mortalidade infantil crescente, não são conclusivos. A queda está associada à diminuição da cobertura de vacinação universal, protocolo em que o Brasil, até 2016, era referência internacional.