Não à privatização da Eletrobrás

Como parte do avanço da política neoliberal e privatista, o governo golpista de Temer tenta avançar na proposta de privatizar a estatal de energia brasileira, Eletrobrás. Como parte da era de entrega do patrimônio estatal, a Eletrobrás é uma das que entram na lista das privatizações e na linha direta de ataque dos golpistas. É fato que o grande objetivo por trás dos argumentos colocados para justificar a privatização são os clássicos utilizados pelos golpistas, o crescimento da economia, um processo diretamente de uma política de terra arrasada.

Em matéria publicada na imprensa burguesa, fica claro a grande campanha em favor da política dos golpistas, onde se declara que as privatizações provem inovações, onde se compara a privatizações anteriores como na era FHC onde se consolidou as piores privatizações e entrega de estatais. Em um dos pontos contidos na proposta, demonstra que a União estará totalmente fora, ou seja, será prontamente colocada nas mãos do imperialismo. E é esse o principal objetivo quando se privatiza uma empresa estatal, desvincular seu controle total do Estado e a por no controle do setor privado.

A proposta vêm sendo analisada e considerada no Congresso, existe resistência de alguns setores, mas o que se sabe é que os setores mais golpistas e a direita caminham para consolidar mais esse ataque direto ao patrimônio nacional. E o governo golpista tem pressa em aprovar o projeto entreguista, onde já tenta recorrer na tentativa de derrubar a MP (Medida Provisória) n.º 814, de 28 de dezembro de 2017, onde consta artigo na legislação do setor elétrico, que diz proibir a entrega e privatização da Eletrobrás e demais empresas ligadas a ela. Fica claro que o governo tenta de todo jeito aplicar esse frontal ataque seja ele por meio do que a lei permite ou a derrubando.

Com o golpe de Estado fica mais que evidente que esse era o objetivo dos golpistas e do imperialismo norte americano que teve grande participação para a consolidação do golpe, que é justamente a entrega do patrimônio nacional para o capital estrangeiro.