Não permitir o avanço da direita: expulsar os fascistas da caravana de Lula

Desde o início, a caravana de Lula pelo Sul do País vem sendo alvo de uma minoria de fascistas que, impulsionados pelos latifundiários e setores empresariais, procuram atacar a atividade. Na noite de terça-feira, dia 20, um carro com explosivos foi encontrado seguindo o ônibus que leva a caravana.

Fica claro que esses ataques são uma demonstração da polarização política no País cada vez mais profunda. Enquanto que Lula expressa para a maioria das pessoas a rejeição a todas as medidas golpistas, a direita acaba liberando seus cachorros que se sentem mais à vontade para atacar. Embora seja uma minoria, uma verdadeira escoria, esses fascistas avançam na medida em que avança o próprio golpe, com o aprofundamento do regime de exceção no País.

É preciso frear o avanço da direita. É preciso tratar os fascistas na mesma moeda com que os fascistas procuram atacar a esquerda, ou seja, organizando autodefesa para colocar para correr essa corja de cachorros-loucos que procuram, através da violência, intimidar o povo, a esquerda, as organizações populares.

Combater a direita fascista significa lutar contra o golpe, contra a intervenção militar e contra a prisão de Lula. Tudo isso faz parte do avanço da direita, que através da violência pretende impor um plano de ataques contra os direitos mais fundamentais dos trabalhadores. A extrema-direita é a tropa de choque dos golpistas para atacar as organizações dos trabalhadores.

O caso da execução da vereadora do PSOL no Rio de Janeiro, Marielle Franco, também deixou claro que é preciso uma organização de autodefesa contra a direita, que mostrou estar disposta a qualquer coisa para impor os interesses do imperialismo no País.