Mesmo trabalho, diferentes salários: Mastercard admite que não paga o mesmo às mulheres que paga aos homens.

Recentemente, no jornal online O Globo foi anunciado o que, no sistema capitalista, é comum e visível na economia nacional e internacional: a desigualdade salarial entre homens e mulheres.

Na reportagem exposta, visualiza-se que empresas como a Master Card, Citigroup e Wells Fargo apresentam diferenças no que se trata da folha de pagamento de homens e mulheres. Tal diferença é mais uma das faces de um sistema injusto, desigual e de opressão. Os valores pagos não são, como é pregado, de acordo com a quantidade e qualidade do trabalho desenvolvido.  O que se visualiza na prática é, na verdade, a superioridade masculina, a desigualdade e a relação de submissão feminina, difundindo e propagando uma cultura machista.

Além da folha de pagamento, pode-se visualizar os aspectos desiguais, dentro das empresas, nos mais amplos setores. Os papéis de liderança e chefia, por exemplo, são, em sua grandiosa maioria, ocupadas por homens, deixando claros os papéis que homens e mulheres devem cumprir, não apenas em seu ambiente de trabalho, mas na sociedade em geral.

As respostas das empresas, que anunciam a busca por políticas inclusivas e de igualdade, bem como a constante evolução de seus métodos é, na verdade, uma farsa. Não se deve lutar, exclusivamente, contra a cultura impregnada nesses ambientes. Todavia, sim, lutar contra o sistema capitalista, que oprime não só as mulheres, mas os pobres, negros, homossexuais e todos aqueles que estão à margem. A luta pela derrubada do capitalismo é urgente e deve tomar força de maneira imediata.