Mataram Marielle, agora tentaram matar Lula: organizar imediatamente os comitês de auto-defesa

O atentado a tiros contra a caravana de Lula, a tentativa de assassinato do ex-presidente, é parte da ofensiva da direita, de seus bandos fascistas contra o povo, suas organizações  e suas lideranças. O caso de Lula vincula-se diretamente com a morte da vereadora do Rio de Janeiro do PSOL, Marielle Franco.

No último dia 14 de março, a vereadora do PSOL foi morta com quatro tiros na cabeça em uma região central da capital carioca. Um claro caso de execução política, Marielle integrava uma comissão dedicada a fiscalizar a atuação dos militares nas favelas cariocas. Havia denunciado também o abuso e a violência da PM contra jovens moradores da comunidade de Acari.

Tanto a morte de Marielle, quanto os tiros dados contra um dos ônibus da comitiva do ex-presidente Lula pelo estado do Paraná, deixam claro que a direita golpista e seus cachorros loucos da extrema-direita resolveram partir para cima das lideranças e organizações de esquerda, uma vez que os golpistas percebem que não possuem nenhum apoio popular e, nesse sentido, adotam medidas mais extremas para tentar intimidar e acuar a esquerda.

É preciso responder a intimidação e à violência da direita por meio da organização dos setores explorados, da classe trabalhadora. Em todas as organizações operárias é necessário formar os comitês de auto-defesa para conter a violência direitista. É um erro acreditar que as instituições do estado dominado pelos golpistas irão resolver este problema de maneira favorável à esquerda. Somente a organização dos próprios trabalhadores, pode impor uma barreira à direita