Márcio França vetou R$48 milhões em verbas para o Hospital Universitário

Alegando inconstitucionalidade, o governador de São Paulo, Márcio França (PSB), vetou na íntegra o PL que destinava R$ 48 milhões em recursos para o Hospital Universitário da USP.

A entidade vem sendo precarizada ao longo de sucessivos mandatos do PSDB e da direita. Desde 2013 o HU já perdei 403 trabalhadores em consequência dos planos de demissão voluntária, levando o hospital a fechar os pronto-socorros adulto e infantil.

O hospital já reduziu a média de consultas mensais de 17 mil para apenas 3 mail. Os partos cariam de 40 para apenas 3 por mês.

“Para repor o padrão de 2013, é preciso contratar cerca de 340 profissionais. É impensável que o pronto socorro não fique aberto 24 horas”, diz Lester Amaral Júnior, da coordenação do Coletivo Butantã na Luta, coletivo que há anos se mobiliza para manter o funcionamento do hospital. Para ele, há boas chances do veto ser derrubado.

A destruição que a direita impõe aos serviços públicos atinge no caso do Hospital Universitário simultaneamente as áreas da saúde e educação. O impacto mais danoso, como sempre, recai sobre a fração mais pobre da sociedade que tem a saúde prejudicada pela falta de atendimento.

A medida, se soma a muitas outras de ataque à Saúde e outras áreas essenciais à população paulista, evidencia que o governo “socialista” do PSB não é mais que a continuação do governo direitista e golpista do PSDB, de Geraldo Alckmin, de quem França era vice.