Lula: “são os grandes latifundiários que estão atacando”

A caravana de Lula pelo Sul do país, no estado do Rio Grande do Sul, sofreu a provocação de grupos ligados aos ruralistas gaúchos, apoiados por grupos da extrema direita fascista. Na cidade de Bagé, por exemplo, situada próxima à fronteira do Uruguai, tais grupos fascistas, apoiadores de Bolsonaro, utilizaram de caminhões e tratores para bloquear o acesso da comitiva de Lula para um ato na Universidade Federal dos Pampas .

Em Santa Maria, a comitiva do ex-presidente sofreu uma agressão de forma mais intimidatória. Munidos de pedras, paus e até armas, os fascistas tentaram impedir a caravana do ex-presidente de prosseguir, como fora denunciado pela presidenta nacional do PT, a senadora, Gleise Hoffman.

Em uma das cidades, um ruralista chegou a agredir a chicotadas um militante do MST que estava acompanhando a caravana de Lula.

É preciso ter claro que tais grupos não representam, nem de longe, a maioria do povo pobre e explorado, como muitas vezes propagandeia imprensa golpista, são verdadeiros bandos formados por integrantes da extrema direita e por grandes latifundiários da região, históricos inimigos dos trabalhadores sem terra, que procuram intimidar por meio da força, da violência e da agressão, a esquerda, no caso o ex-presidente Lula, os militantes e ativistas.

A única forma de combater esses grupos é se contrapondo na mesma moeda, ou seja, organizando grupos de autodefesa, formado pelos próprios trabalhadores, para defenderem seus movimentos, sindicatos, partidos e de mais organizações de luta