Da redação – Os moradores que estão acampados desde o início de maio no Largo do Paiçandu, após o incêndio criminoso do edifício Edifício Wilton Paes de Almeida no centro da capital paulista. Agora, além da prefeitura não resolver a questão da moradia, abandonando os cidadãos no frio, se utiliza da falsária imprensa burguesa para acusar os mesmos de anti-higiênicos por não desmontarem suas barracas para a prefeitura jogar água.
Porém, os desabrigados pela especulação imobiliária, apenas impediram a ação de limpeza da praça programada para ontem, dia 20, pois fazem sua própria limpeza e alegaram que muitas barracas seriam difíceis de remontar. A questão fundamental é que as famílias montaram muitas barracas improvisadas, contando que a prefeitura cumpriria com a promessa de arrumar um local decente para as 280 famílias. Sendo assim, as barracas que servem para cozinha improvisada, abrigar mantimentos enviados por populares em apoio às vítimas, são muito difíceis de serem modificadas de qualquer forma.
E como a imprensa pérfida não perde tempo, lançou matérias fazendo campanha aberta contra os moradores do Paiçandu, como se estivessem impedindo a regularidade de limpeza e fossem indesejáveis ali.