Imprensa golpista ataca a USP: objetivo é privatizar

A capa da golpista revista Veja São Paulo, da última semana, foi chamativa: SOS USP. Dá-se a entender que a USP pede socorro, estaria em crise profunda. Na reportagem principal, diante do quadro dramático que a revista golpista pintou da Universidade, a revista reuniu “probos” e “imparciais” especialistas para darem sugestões de melhoria para a arrecadação e no sentido mais geral para salvar a Universidade. As 10 sugestões dadas podem reduzir-se a um elemento central para os “especialistas”: privatização.

Acontece, porém, que a Universidade não recebeu de bom grado as sugestões dos “especialistas” do periódico citado. Luiz Roberto Serrano, Superintendente de comunicação Social da USP, publicou uma carta rebatendo as medidas elencadas como centrais para salvar a Universidade e a ideia de que a Universidade tenha de ser salva. Segundo Serrano: “A USP não está pedindo e não precisa de socorro”.

As sugestões do periódico golpista envolvem privatizar os estacionamentos da Cidade Universitária, cobrar mensalidades, impor a remuneração de professores por produtividade, retirar o Hospital Universitários do orçamento da Universidade, o que seria eliminá-lo, etc. Pareceu até mesmo para a administração de direita da Universidade, que vem ela própria atacando a USP, despropositado.

A investida da Veja São Paulo é, naturalmente, parte de uma campanha de toda a imprensa golpista pela privatização da USP, do ensino superior público e do ensino básico nacionalmente. Utilizando-se da mesma estratégia do exército golpista, explicitada pelo general Mourão, de aproximação sucessivas, a imprensa golpista ataca a principal Universidade do país no sentido de privatizá-la, sem demora e em conjunto com o governo golpista atacaram todas as outras e o ensino básico, transformação gigantesca no país, porém exigência do capital Internacional, principal setor por trás do golpe de Estado.

É necessário denunciar a política vil dos golpistas e defender o ensino público e gratuito das Universidades e no ensino básico.