Imperialismo intensifica campanha golpista na Nicarágua

A crise na Nicarágua continua. Diante da ofensiva golpista, coordenada pelo imperialismo, o presidente Daniel Ortega afirmou nessa segunda-feira, dia 23, que não irá renunciar.

Segundo as acusações da imprensa golpista internacional, quase 300 pessoas teriam morrido nos protestos contra o governo. Não é possível saber o nível de realidade das informações vindas da imprensa imperialista, mas o governo está sendo acusado pelos mortes.

A golpista revista Veja, por exemplo, publicou matéria em que falsifica a realidade “acusando” Ortega de estar há 22 anos no governo. Apesar de ter sido o principal líder da revolução sandinista, Ortega não se manteve no governo desde então, tendo sido presidente entre 1985 e 1990 e agora, quando foi eleito em 2006.

Os jornais golpistas brasileiros intensificaram a campanha contra o governo nicaraguense acasando responsabilidade pela morte de uma estudante de medicina brasileira. Segundo a imprensa, o assassinato teria sido obra de paramilitares pró Ortega. A história é muito mal contada e se levarmos em conta os acontecimentos em outros países onde o imperialismo articula o golpe, parece mais uma enorme falsificação.

O País passa por um processo parecido com o que passou recentemente a Venezuela. O imperialismo tenta derrubar o governo nacionalista burguês e promove grupos de estudantes e classe média direitista para atacar o governo, inclusive de maneira violenta.