Igreja tomada pela pedofilia: todos os bispos chilenos perdem cargo por conta de acusações

As denúncias de pedofilia não param de aparecer contra padres, bispos e outros membros atuantes da Igreja Católica. No Brasil, e em vários países do mundo, chovem acusações e julgamentos civis sentenciando pedófilos vinculados com a cúria romana. Agora, esses escândalos chegam também à Cordilheira dos Andes, no Chile.

Entre os dias 15 e 17 de maio, os 34 bispos do Chile foram diretamente demitidos pelo Papa Francisco, por omissão em casos de acusação de pedofilia. Assim, mais um pesado escândalo de pedofilia recai sobre a Igreja Católica, pois o fato do sumo pontífice “combater” os bispos com a demissão não quer dizer muita coisa.

Come se trata de casos espalhados pelo mundo, é fácil deduzir de que há uma certa conivência das autoridades da Igreja Católica para com os seus pedófilos. E isso é extensivo tanto para praticantes de pedofilia como para as lideranças católicas que se omitem diante de denúncias e casos.

Não se pode ter nenhuma esperança de que a Igreja Católica, milenar instituição que apoia as classes dominantes desde outros modos de produção, tem alguma disposição para ser progressista ou revisar constantemente suas opressivas práticas contra os explorados de todo o mundo. Ela é conservadora e apenas usa estratégias para aparentar uma falsa “modernização”.

O próprio Papa Francisco, conhecido por muitos como “Papa de esquerda”, foi um grande apoiador de um dos maiores ditadores assassinos da história, que foi o argentino Jorge Rafael Videla. Na época, o bispo Jorge Mário Bergoglio atual Papa Francisco, fez um serviço de espionagem e denúncias para a repressão argentina, ou seja, o Papa Francisco foi o popular “alcaguete” que facilitou o assassinato de vários argentinos de esquerda.

Enquanto Papa, deu algumas declarações que encheram os olhos da esquerda pequeno burguesa no Brasil e no mundo. A mais “impactante” foi a de que não há mães solteiras, mas apenas mães e por isso devem ser respeitadas. Para relembrar, o Papa Bento XVI alemão Ratzinger, pediu sua renúncia depois que vieram para a imprensa escândalos do Banco do Vaticano. O Papa Francisco o substituiu para sanar esse problema.

Enfim, trata-se apenas de declarações que fazem o efeito de “cortina de fumaça” para as reais ações da Igreja Católica, que vão desde a conivência para com a pedofilia até sua atuação em defesa do sistema capitalista.