Iêmen acusa Arábia Saudita de matar civis em bombardeio a hospital

Da redação – Na última quinta-feira, dia 2 de agosto, um bombardeio atingiu a cidade de Al Hudaydah, no Iêmen. O bombardeio atingiu um mercado de peixes e também um hospital e matou dezenas de civis.

Os relatos sobre o número de mortos no ataque são divergentes, mas sabe-se que morreram entre 30 e 52 pessoas, a maior parte delas civis que transitavam pelo mercado. O grupo xiita Houti, que controla a cidade, afirmou que os ataques foram coordenados, atingindo primeiro o mercado de peixes e depois o hospital para onde as vítimas estavam sendo levadas, o que deixa claro a extrema crueldade com que os autores do bombardeio agiram.

Apesar de não ter havido ainda um pronunciamento oficial do governo iemenita, os grupos de oposição acusam a Arábia Saudita pelo ataque. O Iêmen vive uma guerra civil durante os três últimos anos, sendo que a guerra teve início após uma intervenção militar comandada pela Arábia Saudita. A acusação de que o bombardeio teria sido comandado pelos sauditas faz todo sentido, pois os sauditas vem promovendo uma destruição total do Iêmen não apenas através de ataques diretos, mas também por meio de bloqueios que evitam achegada de alimentos e medicamentos às cidades comandadas pelos grupos rebeldes.

Vale lembrar que a Arábia Saudita é um dos principais braços do imperialismo norte americano na região e trabalha para levar adiante os interesses econômicos dos capitalistas internacionais, mesmo que para isso tenha que esmagar populações inteiras. Aqueles que se opõem e lutam contra a invasão imperialista devem receber total apoio das organizações de esquerda, é preciso resistir é preciso derrotar o imperialismo.