Hoje, estudantes coxinhas, amanhã juizes racistas

Recentemente, nos Jogos Jurídicos do Rio de Janeiro, a PUC-RJ se destacou pelo comportamento deplorável de seus estudantes, que entoavam cânticos racistas e jogavam cascas de banana em atletas rivais.

O fato foi denunciado e estabeleceu-se uma grande polêmica na mídia e nas redes sociais, diante do absurdo das atitudes. Mas o problema não é apenas nos Jogos Jurídicos.

Esses mesmos estudantes, sem absolutamente nada na cabeça, dispostos a diminuir o outro por conta da cor da pele, ou de sua classe social, serão os futuros juízes e desembargadores que irão julgar, sem provas, mas com muita convicção, milhares de pobres e negros.

Cerca de 60% da população carcerária do Brasil, que já está entre as maiores do mundo, é composta por negros. Ao mesmo tempo que, do outro lado da situação, apenas 15% de todos os funcionários do Judiciário são negros.

É essa mesma gente que defende, e até mesmo premia, a polícia que massacra os pobres e negros nas periferias. São vários os grupos de extermínio que possuem “costas quentes” no Judiciário.

No último período de golpe vimos diversos casos de absurdos proferidos por “doutores” juristas nas redes sociais, destilando ignorância.

São estes, racistas, misóginos, violentos, desprovidos de inteligência e cultura, que servem de garantia para o domínio da burguesia golpista.