Greve em SP nos Correios para manter plano de saúde deve ser feita pela base

Depois que no ano passado os sindicalistas dos Correios, ligado ao Bando dos Quatro (PT, PCdoB, PSTU e diretoria do Sintect-MG) orientaram os trabalhadores dos Correios abandonarem a greve e assinar um acordo coletivo em que o plano de saúde seria decidido pelos juízes do TST (Tribunal Superior Tribunal) agora, março de 2018, querem levar os trabalhadores para uma greve no dia do julgamento do plano de saúde.

O ministro do TST (Tribunal Superior do Trabalho), Aloysio Corrêa, apresentou dez dias para que os trabalhadores dos Correios aceitem as mensalidades no plano de saúde e exclusão de seus pais e mães do plano de saúde.

Se os trabalhadores não aceitarem a proposta do TST/ECT, o julgamento do dissídio acontecerá no dia 12 de março em Brasília na sede do Tribunal.

Como os trabalhadores dos Correios não vão aceitar que seus salários sejam mais ainda rebaixados, caso tenham que pagar mensalidades no plano, os sindicalistas do Bando dos Quatro estão se unificando novamente para impedir um verdadeira luta da categoria, propondo que os trabalhadores só façam greve no dia do julgamento.

É preciso realizar a greve antes do julgamento, inclusive para que os trabalhadores de outros Estados possam deslocar para Brasília/DF, fazer um ato em frente do TST.

Mas o mais importante é que a greve em São Paulo, maior base sindical da categoria, controlada pelos traidores sindicalistas da federação fantasma (Findect) ligada ao PCdoB, seja realizada por fora do controle desses sindicalistas.

Os trabalhadores dos Correios de São Paulo precisam organizar a mobilização da categoria para uma assembleia na Praça da Sé, pelos próprios trabalhadores, e no mínimo 2 dias antes do julgamento, marcado no dia 12 e março.

Só assim é possível fazer um verdadeiro movimento que pode fazer frente aos golpistas da ECT e do TST que querem acabar com o plano de saúde da categoria.