Governo golpista de plantão, torna lei o que os patrões já praticavam nos frigoríficos

Em 2010, foi constatado no Frigorífico Marfrig, em Alegrete, cidade do Rio Grande do Sul, através de fiscalização do Ministério do Trabalho, inúmeras irregularidades.

O grupo Marfrig praticava na época, em seus frigoríficos a sobrecarga horária de trabalho, onde os trabalhadores trabalhavam acima do limite permitido, com horas extras acima das duas horas permitidas, conforme legislação, a não permissão para descanso após as refeições, falta de intervalo para repouso semanal, bem como a falta de equipamentos adequados e manutenção em seus maquinários.

Por conta dessa situação, no frigorifico há uma enorme quantidade de trabalhadores afastados pelo Instituto Nacional de seguro Social (INSS), por terem se acidentado, ou por terem contraído doenças devido dentro das instalações da fábrica.

Em abril deste ano, foi constatado que a empresa continua com as irregularidades apontadas em 2010, mesmo após concessões de prazo para adequação, além de se recusar a firmar Termo de Ajuste de Conduta (TAC). Em função dessa situação foi concedida liminar pela juíza do Trabalho Fabiana Gallon, da Vara do Trabalho de Alegrete, onde o grupo Marfrig poderá ter que pagar uma multa de cinco milhões de reais. (CUT/RS – 24/07/2018)
Os patrões nunca deixaram de praticar, em suas fábricas o regime de escravidão, no entanto precisaram, juntamente com os golpistas de plantão, incluindo o Michel Temer, o PSDB, PMDB, DEM, ou seja, todo o congresso golpista, o judiciário federal, incluindo o STF e os demais, apoiado e noticiado todos os dias a cada instante pelo Partido da Imprensa Golpista (PIG), como a Globo, Band, Veja, Istoé, etc., grupos subservientes ao imperialismo, principalmente o norte-americano, destituir a presidenta Dilma Rousseff, prender o Luiz Inácio Lula da Silva para oficializar a escravidão, aos moldes do período colonial, no país.

O que ocorre no Marfrig é, sem tirar nem por, o que o vice-presidente da Federação das Indústrias do estado de São Paulo, Benjamin disse: que os trabalhadores não podem ter mais do que 15 minutos de almoço (tem que comer com uma mão e trabalhar com a outra) e, trabalhar 12 horas por dia, no caso do Marfrig, os patrões até adicionam umas horas a mais.

Derrotar o golpe de estado é condição para que os trabalhadores revertam todas as legislações dos golpistas que querem matar o conjunto dos trabalhadores da população explorada de fome sem emprego, por isso a necessidade da mobilização através de comitês por todos os cantos do país.