Golpistas provocam surto de dengue no Paraná

Da redação – A Secretaria de Saúde do Paraná divulgou, na última quarta feira, dia 1º de agosto, o boletim epidemiológico da dengue no qual estão apresentados os dados a respeito da dengue no estado do Paraná no último período que tem início  analisado começa na primeira semana de agosto de um ano e segue até julho do ano seguinte, correspondendo as mudanças de estação entre os períodos chuvosos e de aumento da temperatura.

Segundo o boletim o Paraná registrou no período 2017/2018 992 caos de dengue espalhados por cerca de 104 municípios, alem de 60 casos de Chikungunya. Apesar de ter apresentado um aumento em relação ao período epidemiológico anterior, no qual foram registrados 870 casos, os números são estáveis, principalmente comparando o período 2015/2016 quando foram registrados mais de 56 mil casos no Estado.

Como afirma Antônio Carlos Nardi, secretário de Estado da Saúde, “As doenças transmitidas por mosquitos demandam ações intersetoriais e uma vigilância permanente para reduzir o número de ocorrências. Registrar menos de mil casos em um ano é uma conquista, mas não podemos relaxar com a eliminação de tudo que pode acumular água e se tornar criadouros do Aedes aegypti”. Dos 992 casos registrados, 920 eram autóctones, ou seja, os pacientes contraíram o vírus no Paraná, enquanto 72 foram importados de outros estados. De todos estes casos, apenas dois resultaram em morte, ambos na cidade de Foz do Iguaçu.

De todos os municípios que registraram casos da doença 6 estão em situação de alerta, sendo eles Tamboara, Vera Cruz do Oeste, Itaipulândia, Paranapoema, Lobato e São João do Ivaí. Destes seis municípios dois tem situação considerada epidêmica: Lobato e São João do Ivaí.