Golpistas preparam a fake news: Fux poderia anular eleições

Da redação – O presidente de TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o golpista Luiz Fux, em declaração ontem sobre as chamadas “fake news”, afirmou que a legislação brasileira prevê a possibilidade de anulação de eleições se o resultado for influenciado pela difusão de informações falsas.

Como este diário vem denunciando, os golpistas vão utilizar das armas que forem necessárias para legitimar o golpe através de eleições fraudulentas, e a mais nova forma de ataque é um suposto controle das “notícias falsas”. Vale ressaltar aqui, que, diversos sites pelo mundo fizeram o trabalho de rastrear algumas dessas noticias falsas, descobrindo que um de seus principais berços são os interesses da especulação financeira – majoritariamente de empresas norte-americanas, como no exemplo da última eleição contra Donald Trump -, bem como na forma de  ataques políticos, através de desmoralização pública.

Esse problema se aprofunda pois a ação de perseguição judicial de vários governos, na forma de censura, foi “comprado” pela esquerda-pequeno burguesa brasileira que, vendo o tema nos principais jornais do mundo, passou a lutar a favor da censura pelo caminho da justiça burguesa.

Essa luta por censurar opiniões, acaba sempre se voltando contra a esquerda. E não demorou muito, estando a poucos meses das eleições, já fica claro onde mais essa armadilha golpista vai parar: num possível cancelamento das eleições, que hoje tem Lula vencedor em todos os cenários.

O ministro golpista está se reproduzindo uma campanha internacional de manipulação em torno das fake news, dizendo que o Código Eleitoral traz essa definição, com o pretexto de que um dos dispositivos da lei prevê a anulação da eleição que for “viciada de falsidade”.

O artigo 222 do Código Eleitoral prevê que, se o resultado de uma eleição qualquer for fruto de uma fake news difundida de forma massiva e influente no resultado, prevê inclusive a anulação”, disse. Trata-se de uma manobra para anular o resultado caso seja adverso para a direita, os golpistas e o imperialismo.