Golpistas geram terror nas escolas cariocas

No dia 25 de junho, na entrada dos alunos, os policiais promoveram um verdadeiro terror na porta na escola municipal Maria de Cerqueira, em Manguinhos, na zona norte do Rio de Janeiro.

Toda a vil imprensa capitalista, golpista, dissimulou a ação bestial e nazista da polícia e do Estado, dizendo que os policiais foram recebidos com tiros e bombas. Como ocorreu nas últimas semanas com a morte de seis pessoas e do estudante Marcus Vinícius, que  foi assassinado fria e deliberadamente pela Polícia, pelo Estado. Uma operação claramente nazista.

As comunidades do Rio de Janeiro estão sendo transformadas, aos olhos de todos, em verdadeiros campos de concentração, que em nada devem ao gueto de Varsóvia ou aos guetos na África do Sul durante o apartheid. De outro lado fica cada vez mais evidente para a população que a polícia é uma organização assassina, criminosa, que atua para perseguir e oprimir a população pobre e negra do país e nada mais.

O fato gerou medo e revolta na população da comunidade. A realidade da violência inaudita da polícia contra o negro, o pobre, contra o povo, contrapõe-se cada vez mais, na mentalidade da população, à ideologia da segurança pública, da guerra às drogas etc.

Com esses acontecimentos, fica mais evidente para todos que a Polícia é uma organização assassina do povo a serviço Estado, controlado pelos golpistas, e que, na medida em que avança o golpe e a extrema direita, aumenta a repressão e a selvageria da polícia.

A Polícia Militar do Brasil está dentre uma das mais violentas existentes, uma corporação que tem um verdadeiro terror diário contra a população. É preciso pôr fim a essa organização repressiva que somente massacra a população já imensamente atacada pelo estado burguês. A única maneira é suprimir a Polícia Militar e organizar milícias populares.

Somente a população deve fazer sua própria segurança, criar milícias populares em cada bairro, categoria e organização. É preciso organizar a autodefesa dos trabalhadores e da população de conjunto, contra a máquina de matar que produz mais mortes que uma guerra.