Golpistas do Banco Itaú se utilizam de erros operacionais de funcionários para demitir por justa causa

Trabalhador é demitido pela direção do banco Itaú, por justa causa, depois de negociar dívidas de clientes com a empresa por valor menor, mesmo com a orientação do próprio banco.

Os trabalhadores do Banco Itaú/Unibanco além de sofrerem todo o tipo de arbitrariedade, pressões, arrogâncias por parte dos gerentes e chefetes puxa-sacos dos banqueiros golpistas, convivem com o fantasma das demissões rodando as suas cabeças.

As demissões no banco são os efeitos da política desses sanguessugas dos trabalhadores e de toda a população para impor um aprofundamento dos ataques aos direitos e conquistas dos trabalhadores.

Além de utilizar o método de demissão todos os anos de funcionários mais antigos, que detém uma média salarial um pouco mais alta, para a contratação de novos funcionários com salários menores, o banco se utiliza de vários métodos para demitir o trabalhador e tirar vantagem da situação. Uma delas é em relação a “erros” operacionais de funcionários para justificar demissões por justa causa em que o trabalhador é jogado no olho da rua sem o direito de receber verbas rescisórias, tais como FGTS e multa de 40% sobre o fundo.

A situação chega ao limite do absurdo onde o funcionário é orientado pela própria gerência do banco em executar o serviço indevidamente para depois demitir.

Foi o que aconteceu com um funcionário na região de São Paulo que passou a negociar dívidas com os clientes por um valor menor, serviço que já executava cerca de um ano, com a anuência da diretoria do banco e foi demitido por justa causa.

É preciso ter claro que, para os banqueiros o que interessa é única e exclusivamente expropriar os direitos e conquistas dos trabalhadores e que esses são apenas uma peça da engrenagem que podem ser descartados a qualquer hora para enriquecer os banqueiros parasitas.

Somente a mobilização poderá barrar a ofensiva dos banqueiros golpistas contra a categoria. Os banqueiros, financiadores do golpe de Estado, estão na ponta de lança da ofensiva da direita golpista contra os trabalhadores. É urgente barrar a política desses ataques à classe trabalhadora.