Golpista dos Correios engrossará a tropa de choque que quer acabar com as aposentadorias

O golpista presidente da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos), Guilherme Campos, do PSD (Partido Social Democrata), está de saída de seu cargo adquirido com o golpe de Estado realizado pela direita em 2016.

Guilherme Campos, ex-deputado federal, integrante da bancada da bala, está de saída do cargo de presidente golpista da ECT a mando de Gilberto Kassab, também do PSD e ministro golpista do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, para engrossar a tropa de choque do governo golpista de Temer que vai articular no Congresso Nacional a aprovação da famigerada “reforma” da Previdência.

O PSD, partido que apoiou e faz parte do governo golpista, possui em sua base parlamentar vários deputados que não querem sujar as mãos com a aprovação do fim da aposentadoria no País, através da reforma golpista da Previdência.

A tarefa de Guilherme Campos, como “pistoleiro” que é, seria a de conseguir “convencer” toda a bancada do PSD na Câmara a votar com o governo Temer em mais esse ataque contra os trabalhadores.

No lugar de Guilherme Campos na presidência da ECT, o PSD deixará o seu testa de ferro, Carlos Roberto Fortner, atual vice-presidente de Finanças da ECT, o homem que está por trás do contrato milionário (R$ 850 milhões) da ECT com uma empresa de Santa Catarina, que está sob suspeita e investigação.

A saída de Guilherme Campos só demonstra que a palavra-de-ordem de “fora Guilherme Campos da ECT”, levantada pela direção do movimento sindical dos Correios é inútil e despolitizada, já que de nada adiantará a saída desse pistoleiro, pois ficará outro em seu lugar, recebendo ordens do próprio Guilherme Campos.

Nesse sentido, os trabalhadores dos Correios precisam entender a necessidade de lutar contra o golpe, origem de todos os ataques que estão sendo cometidos contra os trabalhadores e, claro, contra os trabalhadores dos Correios. Só derrotando os golpistas é possível tirar o poder nefasto de destruição que os golpistas possuem nesse momento contra a maior empresa de Correios da América Latina, patrimônio nacional de toda a classe trabalhadora.