Fux, os ministros do STF e a farra das passagens aéreas

Os arautos da luta contra a corrupção do STF, que agora decidem desde qual disciplina será ministrada nas escolas brasileiras ou não, até a alteração de cláusulas pétreas da Constituição, recebem, cada um, uma cota anual de R$ 51.6 mil para custear passagens aéreas.

O “bolsa-avião” pode ser requisitado sem qualquer justificativa pelos juízes, até mesmo em épocas de recesso. Em 2017, a cota era de R$ 50.4 mil, mas, os mesmos que ratificaram o absurdo julgamento do mensalão sem qualquer tipo de prova, dentre outros absurdos, decidiram que o benefício ainda era muito escasso, e portanto tiveram sua cota ampliada em 2018.

Luiz Fux, um dos mais direitistas da corte (e olha que nesse quesito a competição é feroz), foi o que mais requereu o benefício no ano passado, usando R$ 47.2 mil de janeiro a outubro. A verba foi usada, principalmente, para o jurista curtir momentos com a família no Rio de Janeiro. Aparentemente o seu salário de cerca de R$ 50 mil por mês não é suficiente para custear o transporte.

Fux e os seus colegas se sentem no direito de julgar a tudo e todos, sob critérios completamente arbitrários, servindo aos interesses do imperialismo, e ainda abocanham uma fortuna em salários e benefícios. É mais um escárnio golpista para testar a paciência do povo brasileiro.