Funcionário de Steinbruch, Ciro acha que terceiros precisariam “cavar fosso” entre ele e o PT

O político burguês Ciro Gomes do PDT (Partido Democrático Trabalhista) que está em plena campanha eleitoral para presidente da República, já sentiu que não basta torcer pela prisão de Lula para se sair bem nas improváveis eleições presidenciais de 2018.

O ex-funcionário do industrial Benjamin Steinbruch, aquele que defendeu meia hora de almoço para os trabalhadores dizendo que era possível trabalhar com uma mão e comer com a outra, Ciro, que iniciou sua carreira política no PDS (Partido da Arena no regime da ditadura militar) deu uma entrevista no dia 05 de março,  para o sítio “Ao Povo Online” reclamando que há um “centro estratégico de intriga” dele com o PT.

Segundo Ciro suas “críticas” ao PT, como dizer que Lula é culpado pelo golpe ao fazer aliança com o Michel Temer, é uma crítica amiga, para “ajudar” o PT a analisar seus erros. A coincidência nessa conversa é de que a direita também ataca o PT com a conversa de que deu o golpe por culpa do PT, ou seja, Ciro se alia à direita para atacar o PT pela esquerda.

Mostrando que Ciro é o “amigo da onça” do PT,  conclui sua entrevista de que o PT precisa se renovar, e afirma sem nenhuma humildade de que “se considera o mais experiente entre todos os nomes da disputa eleitoral”.

Com essa declaração simplesmente desconsidera que Lula será candidato, dando a sentença de ilegibilidade de Lula nas eleições, antes mesmo dos tribunais golpistas no Brasil cumprirem sua missão de inconstitucionalidade. Um verdadeiro abutre.

Ciro, que foi defensor do famigerado Plano Real do governo do PSDB, na entrevista só reafirma que não precisa de intrigantes profissionais para se indispor com os petistas, pois faz isso com muita competência, inclusive obrigando Lula a dizer de público que Ciro está falando demais.