França para contra o neoliberalismo: greve dos transportes contra a privatização de Macron

Os sindicatos estão denunciando em suas graves o caráter liberal e de austeridade que as políticas imperialistas aplicadas por Macron estão esfolando os trabalhadores franceses. O caso da Sociedade Nacional de Ferrovia é gritante, pois o governo quer acabar com estabilidade de emprego dos servidores públicos dessa empresa. Não bastasse isso, quer diminuir em mais de 50% a circulação de trens na França.

Outra denúncia dos grevistas é a situação, em continuidade  do projeto para a Sociedade Nacional de Ferrovias, é a de “suavizar” os estatutos de todos os servidores públicos com o intuito de incentivar as demissões voluntárias. Dessa forma, querem enxugar a máquina pública, que deveria ser ampliada em todo o mundo, às custas dos empregos dos trabalhadores.

Assim, aeroportos, escolas, transportes públicos ferroviários e outros setores importantes da França ficaram paralisados em resposta ao golpe imperialista. O presidente Macron anunciou que pretende cortas 120.000 postos de trabalho do serviço público francês, para assim, reduzir em 3% do déficit orçamentário do PIB francês.

Como em toda parte do mundo, os capitalistas querem jogar para os trabalhadores as contas da crise que eles mesmos criaram. cortam todos os serviços essenciais da máquina pública em nome de manter os pagamentos diários para os banqueiros e os demais “tubarões” do capital financeiro internacional.

Todo apoio aos trabalhadores franceses que lutam pela manutenção de seus empregos e das garantias do estado na economia nacional francesa. Um exemplo a ser seguido pelos sindicatos brasileiros e, sobretudo, à Central Única dos Trabalhadores (CUT) para mobilizar os brasileiros contra o golpe de Estado, condição política das medidas de austeridade no Brasil.